O território do Cávado influenciado pela tradicional hospitalidade da região do Minho é muito genuína e generosa na hora de confecionar e servir as suas especialidades gastronómicas.

As quais se traduzem por uma grande diversidade, que vai desde os pratos mais tradicionais da zona de montanha do Parque Nacional Peneda Gerês (Terras de Bouro) e dos concelhos de Vila Verde e Amares, onde a carne de raças autóctones é rainha, com pratos de cariz mais consistente e sabor acentuado, como o cabrito assado no forno, a posta de Barrosã, o arroz de “Pica no Chão” ou o cozido à “Moda de Terras de Bouro”, até aos mais ligeiros de peixe e marisco da zona mais litoral do território (ex. Barcelos e Esposende).

Um dos segredos da gastronomia desta zona é a qualidade dos ingredientes, originários da produção agrícola local, aliado ao saber-fazer transmitido de geração em geração de excelentes cozinheiros e cozinheiras, que por esse mundo fora tem promovido a excelência e genuinidade da gastronomia minhota, como é o exemplo do famoso chefe Silva.

Outras especialidades gastronómicas a destacar são, o caldo verde, acompanhado com rodelas de chouriço de boas carnes e da típica broa de milho, de preferência cozida em forno de lenha. Nos peixes, o destaque vai para um diversificado leque de pratos de bacalhau (ex. bacalhau à Braga) e ainda a sazonal oferta de pratos à base de lampreia, nos meses de janeiro a março.

Nas carnes, ainda temos a destacar as famosas papas de sarrabulho, acompanhadas de rojões, que assumem várias formas de preparação em cada um dos concelhos e que no de Amares têm direito também a um festival anual por alturas do Carnaval, assim como o galo assado no concelho de Amares.

Em termos de doçaria a oferta também é muito apelativa e rica em tradição e saber-fazer, destacando-se em Esposende, as Clarinhas de Fão, em Barcelos as famosas brisas do Cávado e em Braga e Vila Verde o célebre pudim Abade de Priscos, feito com ovos, toucinho e vinho do Porto.

Para acompanhar e harmonizar com esta diversidade de especialidades gastronómicos nada como os vinhos os verdes, com destaque para os brancos, de cariz acidulado, leves, frescos e frutados, com um teor alcoólico médio e com boas propriedades digestivas, são fáceis de beber e agradam a um vdiversificado número de consumidores, funcionando muito bem como aperitivos ou como  acompanhamento de refeições ligeiras de peixe, mariscos, carnes brancas, saladas e outros pratos. Também se produzem bons vinhos verdes tintos, com destaque para o famoso Vinhão (casta típica minhota que confere ao vinho uma cor vermelha muito escura), são vinhos novos, vivos e refrescantes, e que harmonizam bem com a gastronomia regional rica em pratos de sabores intensos.

Também pode desfrutar de uma óptima experiência vínica, através da visita às quintas produtoras de vinho verde do território, as quais são dotadas de modernas instalações e tecnologias de produção, mas possuidoras de muito saber-fazer no que toca à produção dos melhores vinhos verdes da região.

Já temos vários produtores que se dedicam à actividade do Enoturismo, a qual engloba visitas guiadas às vinhas e às adegas, provas de vinhos acompanhadas com degustação de produtos locais e a compra directa destes na própria quinta. Pode ver e escolher as nossas quintas aqui

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